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BC divulga nome da moeda digital brasileira: conheça o Drex

Na segunda-feira, 7 de agosto de 2023, o Banco Central (BC) divulgou o nome oficial da moeda digital brasileira que já vinha sendo discutido há um tempo. A versão virtual será chamada de Drex. 

Apesar de ainda não ter uma data de lançamento definida, o BC acredita que o real digital tem potencial para fazer tanto sucesso quanto o pix. 

Quer saber mais sobre o Drex? Neste post, vamos responder às principais dúvidas sobre ele! Continue a leitura e confira!

9 Dúvidas sobre o Drex, a moeda digital brasileira 

1. O que é o Drex?

Drex foi o nome escolhido para representar a versão digital do papel-moeda no Brasil. Para isso, está sendo criada uma plataforma, na qual será possível realizar transações, pagamentos e transferências. 

2. Quais as características do Drex? 

A moeda — classificada como CBDC, Central Bank Digital Currency — ficará na responsabilidade do Banco Central e terá a mesma cotação que o real possui hoje em relação a outras moedas. 

A distribuição do real digital acontecerá com intermédio dos bancos, a fim de garantir mais segurança jurídica e privacidade no compartilhamento de dados. 

3. Qual a tecnologia utilizada para o Drex? 

A plataforma digital do Drex usará a tecnologia DLT (Distributed Ledger Tecnology). Inclusive, a blockchain, originada com o Bitcoin em 2008, é o modelo de DLT mais conhecido. 

A Tecnologia de Registro Distribuído, como é traduzida, é na verdade um tipo de rede contábil que permite que todos os participantes consigam acessar o histórico de operações e avaliar as informações com mais transparência. 

Aqui no Brasil, a DLT escolhida foi a Hyperledger Besu. Trata-se de uma rede de blockchain que se baseia no sistema de Ethereum que, além de ser uma blockchain, é também um sistema que cria apps descentralizados. 

4. O que significa o nome Drex? 

Conforme explicou o Banco Central, cada letra indica uma característica da moeda: 

  • D: refere-se a palavra digital 
  • R: equivale ao real 
  • E: simboliza a palavra eletrônica 
  • X: a letra X, assim como no Pix, transmite a ideia de conexão e modernidade. 

5. Qual a diferença do atual real para o Drex? 

É importante esclarecer que o Drex terá a mesma validade que o real utilizado hoje. Ele será apenas uma nova maneira de apresentar a moeda. Sendo assim, R$2,00 corresponderão a 2 Drex, por exemplo. 

6. O Drex é uma criptomoeda?

Não, o Drex não é considerado uma criptomoeda

O real digital será totalmente controlado pelo BC e emitido da mesma forma que o Real tradicional. Já a criptomoeda tem uma gestão descentralizada, com movimentações financeiras anônimas, ou seja, não há nenhum tipo de regulamentação no país, segundo a Receita Federal. 

Para ficar mais claro, o Drex será uma moeda nacional, enquanto a criptomoeda é classificada como um ativo. 

7. Como está sendo a fase teste? 

Os testes já estão acontecendo desde março e devem durar até março de 2024. O projeto piloto simulará a compra e venda de títulos públicos nos mercados primário e secundário, com o objetivo de analisar o funcionamento do sistema e a privacidade das transações. 

Ao todo, 16 instituições estão aprovadas para os testes: 

  • Bradesco, Nuclea e Setl
  • Nubank
  • Banco Inter, Microsoft e 7Comm
  • Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
  • Itaú Unibanco
  • Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin
  • Caixa, Elo e Microsoft
  • SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
  • XP, Visa
  • Banco BV
  • Banco BTG
  • Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft
  • Banco B3, B3 e B3 Digitas
  • Consórcio ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP
  • MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial
  • Banco do Brasil.

Fonte: infomoney

8. Quais categorias de ativos vão fazer parte do Drex?

Inicialmente, serão registradas 3 categorias de ativos no sistema:

  • Real Digital, nomeado de Drex: moeda do BC, para o atacado ou interbancário 
  • Real Tokenizado, que é o Drex Tokenizado: para o varejo (dinheiro que a PF tem no banco, mas na versão digital)
  • Títulos do Tesouro Direto: possibilidade de comprar e vender títulos públicos federais. 

9. Haverá algum custo para o Drex?

Provavelmente sim, já que a moeda digital estará interligada a prestadores de serviços que poderão cobrar pelas transações financeiras. Entretanto, ainda não há informações concretas sobre como isso vai se desenrolar. 

Essas são as principais informações que se sabe sobre a moeda digital brasileira. As expectativas estão altas e, ao que tudo indica, a proposta pode ter resultados muito positivos. 

E então, gostou desse conteúdo? Esperamos que sim! Em nosso blog, você encontra muitas outras matérias como essa, não deixe de acompanhar. Até a próxima! 

Ficou com alguma dúvida? Escreva seu comentário aqui embaixo!

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