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Brasil bate recorde de inadimplência em abril de 2022

Segundo dados divulgados pela Serasa Experian, o Brasil bateu recorde de inadimplência, chegando a 66,1% de pessoas endividadas neste primeiro semestre.

Pesquisas mostraram que, desde o início do ano, os brasileiros já somam mais de 271,6 bilhões em dívidas. 

Entenda mais sobre esse aumento e suas principais causas!

Brasil bate recorde de inadimplência: saiba mais! 

De acordo com um levantamento feito pela Serasa, só em abril foram 66.132.670 brasileiros negativados. O maior registro desde 2016. 

Apesar do número elevado, o economista Luiz Rabi diz que esse aumento já era uma “movimentação esperada”. 

“Sabemos que a instabilidade econômica do país vem afetando grande parte da população. No entanto, algumas ferramentas como o saque extraordinário do FGTS e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados podem e devem ser utilizadas para reorganizar as finanças pessoais, amenizar dívidas e tentar tirar o nome do vermelho”. 

(Leia mais sobre a negativação de devedores em nosso material: Tudo sobre negativação).

Entenda o perfil das dívidas 

Conforme apresenta as pesquisas em relação ao perfil de dívidas, os setores que mais aparecem são:  

  • Bancos e cartões de crédito: 28,1% dos débitos 
  • Contas básicas, como água, luz e gás: 22,9%
  • Varejo: 12,5%
  • Serviços: 10,4%
  • Segmento das financeiras em comparação com abril de 2021: de 9,6% para 12,4% . 

Sobre as financeiras, Rabi completa: 

“As financeiras costumam oferecer crédito para perfis de risco, como os de consumidores inadimplentes. Por isso, quanto mais instável ficar o cenário econômico, mais a inadimplência desse setor tende a crescer”.

Outro dado relevante é a faixa etária dos devedores. A maioria possui de 26 a 60 anos, representando 35,2% dos endividados. E o restante de 41 a 60 anos, totalizando 34,8%.

Por que a inadimplência aumentou tanto

Algumas razões são óbvias. Passamos por um período de pandemia que deixou diversas pessoas sem emprego. Isso, inclusive, é uma das maiores dificuldades a serem enfrentadas, já que está diretamente associada ao retorno do crescimento econômico.

Além disso, a renda de grande parte das famílias brasileiras foi afetada e a inflação vem sofrendo aumentos constantes. Todos esses fatores influenciam nas contas do final do mês, que vão se apertando e acumulando cada vez mais.

Espera-se, nesse sentido, que o adiantamento das parcelas do décimo terceiro salário e os saques extras do FGTS que foram liberados auxiliem os consumidores a diminuírem suas dívidas e também mantenham o mercado movimentado. Mas a recuperação e a mudança desse cenário por completo ainda podem percorrer um caminho longo.

(Leia também: O impacto da pandemia: como está a inadimplência no Brasil).

E então, o que achou deste conteúdo? Para ler outros materiais como esse, é só continuar acompanhando nosso blog e nossas redes sociais. Até a próxima!

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