Empréstimo para quitar dívidas: será que vale a pena?

Já pensou em contratar um empréstimo para quitar dívidas, mas ficou inseguro se seria uma boa opção? Essa dúvida é mais comum do que parece, sobretudo pelo receio de não conseguir arcar com essa responsabilidade financeira depois.

Segundo dados recentes de órgãos de proteção ao crédito, mais de 71 milhões de pessoas estão com o nome negativado, quase metade da população adulta. Esse cenário mostra que não se trata de um problema isolado, mas de uma realidade que atinge grande parte do país. E, justamente por isso, o empréstimo aparece como alternativa para aliviar o orçamento. Mas será que realmente compensa? É o que você vai descobrir neste artigo!

Continue a leitura para saber mais!

Tipos de empréstimo para quitar dívidas

Antes de tomar uma decisão, é importante conhecer as modalidades de crédito disponíveis no mercado e entender como elas funcionam. Veja!

1. Empréstimo pessoal

Esse é o tipo de empréstimo mais conhecido e pode ser contratado sem a necessidade de apresentar garantias. O dinheiro fica disponível para qualquer finalidade, seja pagar contas atrasadas, organizar o orçamento ou cobrir uma emergência.

A aprovação depende da análise do histórico financeiro do solicitante, considerando score de crédito, renda e nível de endividamento. É váido reforçar que, para quem está negativado, as chances de aprovação caem e as taxas costumam ser mais altas.

2. Empréstimo com garantia

Também chamado de refinanciamento, esse modelo de empréstimo exige que o cliente ofereça um bem (imóvel ou veículo) como garantia. Como o risco para o banco é menor, os juros tendem a ser reduzidos e os prazos mais longos.

Essa modalidade pode ser vantajosa quando há necessidade de valores mais altos para quitar dívidas de uma só vez. No entanto, se houver atrasos, a instituição pode tomar a posse do bem ofertado.

3. Empréstimo consignado

Disponível para aposentados, pensionistas do INSS, servidores públicos e trabalhadores de empresas conveniadas, esse tipo de crédito tem as parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento ou benefício.

As taxas geralmente são menores e a aprovação é mais rápida, inclusive para quem está negativado. O cuidado aqui é avaliar o percentual da renda comprometida, para que não faltem recursos para outras despesas.

Quando vale a pena contratar um empréstimo para quitar dívidas?

O empréstimo pode ser uma boa saída em situações específicas, desde que as condições do contrato valham a pena e caibam no bolso. Confira alguns cenários em que essa decisão pode compensar:

  • Trocar dívidas com juros altos por uma mais barata: se você está preso ao rotativo do cartão ou ao cheque especial, os quais possuem taxas elevadíssimas, pode ser melhor substituir por uma opção com juros menores.
  • Negociar dívidas com desconto à vista: muitas empresas oferecem descontos significativos para quem paga de uma vez só. Nesse caso, pegar um empréstimo com juros mais baixos pode gerar economia.
  • Regularizar o CPF e limpar o nome: estar com o nome negativado dificulta a vida financeira. Solicitar um empréstimo para quitar as dívidas e limpar o nome ajudará na contratação de outros serviços no futuro.

Cuidados antes de contratar

Mesmo que a proposta pareça atraente, é fundamental adotar alguns cuidados básicos:

  1. Faça um planejamento financeiro: anote receitas, despesas fixas e variáveis para calcular quanto pode ser destinado às parcelas sem comprometer todo o orçamento.
  2. Compare diferentes modalidades: cada tipo de empréstimo atende a um perfil específico. Avalie bem as alternativas para não se arrepender.
  3. Analise taxas de juros e CET (Custo Efetivo Total): não olhe somente o valor da parcela. O CET inclui todos os encargos do contrato e mostra quanto realmente será pago no final.
  4. Deixe margem para imprevistos: emergências podem acontecer. Ter uma reserva evita atrasos e novos problemas.

Contratar um empréstimo para quitar dívidas pode ser um bom caminho, desde que traga economia e não aperte o orçamento. O segredo está em comparar, simular, analisar os custos totais e não agir por impulso. Lembre-se disso.

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