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Como o Open Finance impacta o ciclo de crédito? 

Não é surpresa para ninguém que o Open Finance têm transformado o setor financeiro positivamente desde dezembro 2021. 

A possibilidade de compartilhar dados de clientes — de forma segura e com consentimento — entre diferentes instituições impulsiona a concorrência, estimula a criação de novos produtos e serviços e proporciona uma experiência personalizada aos consumidores.

Nesse sentido, as etapas do ciclo de crédito, que envolvem análise, decisão, acompanhamento e recuperação, são as mais impactadas pelo sistema.

Com o Open Finance, a análise de crédito se torna mais precisa, o monitoramento é contínuo e a recuperação de crédito ganha estratégias mais alinhadas ao perfil de cada cliente. 

No entanto, assim como toda inovação, existem desafios ao longo do caminho, principalmente em relação à segurança das informações que são trocadas.

Continue a leitura para saber mais!

O que é o Open Finance e como ele funciona?

De modo bem simples, o Open Finance é um sistema que compartilha dados financeiros entre diferentes instituições. O objetivo é ampliar a competitividade no mercado, instigar a inovação e melhorar a experiência do usuário, facilitando o acesso a serviços financeiros.

 Ok! Mas como isso acontece?

Por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), essas instituições trocam informações de consumo, crédito e histórico financeiro, seguindo padrões rigorosos de segurança e criptografia, o que garante aos consumidores maior controle sobre seus dados, enquanto as empresas podem oferecer soluções mais direcionadas e eficientes. 

Como o Open Finance impacta o ciclo de crédito?

A verdade é que o Open Finance está revolucionando o ciclo de crédito. Veja os principais impactos em cada etapa:

  • Avaliação de crédito aprimorada: o acesso a dados atualizados e completos, como histórico de transações e pagamentos, torna as análises de crédito mais justas, reduzindo os riscos para as empresas, e assegura que os consumidores tenham limites de crédito alinhados à sua capacidade de pagamento.
  • Decisões mais rápidas: por utilizar tecnologias como inteligência artificial e machine learning, o sistema acelera a análise de dados, dispensando verificações manuais e centralizando as informações. 
  • Monitoramento contínuo: o acompanhamento constante contribui para a definição de limites de crédito mais coerentes com a realidade do cliente, fortalecendo a gestão de riscos. 
  • Recuperação de crédito personalizada: dados detalhados sobre devedores ajudam a criar estratégias de cobrança mais eficazes, além de aumentar as chances de renegociações, diminuindo os riscos de inadimplência. 

Desafios e preocupações com a segurança

Como falamos anteriormente, embora o sistema apresente diversas vantagens, ainda há obstáculos a serem enfrentados no que diz respeito à proteção de dados. 

A segurança das informações transmitidas é prioridade, exigindo o uso de criptografia avançada e a conformidade com regulamentações rigorosas. 

Ter o consentimento explícito dos clientes é essencial para que os dados sejam compartilhados somente quando autorizados. Da mesma forma, as soluções tecnológicas integradas são fundamentais para assegurar que o Open Finance funcione com eficiência, sem comprometer a privacidade dos usuários. 

O que esperar daqui para frente? 

O futuro do Open Finance promete trazer ainda mais avanços ao ciclo de crédito. 

A evolução das regulamentações deve ampliar o alcance do sistema, promovendo maior inclusão financeira e abrindo espaço para novos players no mercado, bem como aprimorar a personalização no relacionamento entre instituições e clientes. 

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Ficou com alguma dúvida? Escreva seu comentário aqui embaixo!

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