Cliente conhecido, é seguro vender sem analisar o perfil de risco?
Por Redação
Publicado em 7 de setembro de 2021
Atualizado em 4 de novembro de 2021
Toda empresa, especialmente as mais antigas e que vendem a prazo, tem uma carteira de clientes conhecidos, que já compram no estabelecimento há alguns anos. Isso, é claro, além de construir uma boa relação, faz com que as negociações de pagamento sejam mais amigáveis.
Acontece que ter um bom relacionamento com o cliente não isenta a possibilidade de um dia ele falhar com suas responsabilidades financeiras. A pergunta, então, é: será que é realmente seguro vender para clientes conhecidos sem analisar o perfil de risco?
É exatamente sobre isso que vamos falar no post de hoje! Para conferir a matéria completa, é só continuar a leitura!
Vender para cliente conhecido sem avaliar o risco de crédito, é seguro?
A resposta é: nem sempre! Um consumidor de longa data pode sim deixar de te pagar um dia. Inclusive, o fato de ser cliente antigo pode até favorecer para que ele deixe a dívida que tem com você para depois.
Trata-se de uma questão de priorização de pagamentos. Ou seja, se a pessoa já te conhece e compra em sua empresa há tempos, é possível que ela coloque uma conta de energia, de água ou mercado em atraso como prioridade. É como se a boa relação entre vocês o permitisse esse atraso.
Por conta disso, avaliar o perfil do cliente para entender o risco que ele pode oferecer ao seu negócio, independentemente do tempo de relacionamento, é essencial. Quem não possui o hábito de fazer análise de crédito, geralmente ignora essa etapa, mas sempre é uma boa hora para começar.
Como avaliar o risco em vender para meus clientes
A maneira mais eficaz e indicada para esse tipo de avaliação é a análise de crédito. É a partir dela que você conseguirá visualizar e mensurar quão arriscado pode ser vender para determinado consumidor, qual o limite de crédito deve ser liberado para ele, como ele costuma pagar suas dívidas, qual o potencial de compra e capacidade de pagamento, como ele se comporta no mercado e com outras empresas do mesmo segmento.
Ter acesso a essas informações é imprescindível para evitar perdas e, sobretudo, para diminuir a inadimplência.
Dados pessoais: é necessário pelo menos um documento oficial com foto e cpf ou cnpj da pessoa física ou jurídica (fique atento à veracidade da documentação para não cair em golpes ou fraudes).
Informações residenciais e de contato: o endereço e os telefones para contato devem estar atualizados, pois se ocorrer algum problema com o pagamento, eles serão extremamente importantes. (Certifique-se, principalmente, se a localização do endereço está correta).
Comprovação de renda: documentos comprobatórios dão mais garantias de pagamento. Portanto, observe as fontes de renda do cliente e, em caso de pessoa jurídica, averigue se a empresa informada realmente existe e está ativa.
Dados creditícios: aqui, é interessante avaliar e utilizar o score do cliente como um dos quesitos para a concessão de crédito. Isso irá complementar suas informações.
Como fazer análise de crédito: passo a passo simples
Após ter acesso aos documentos, comprovantes de renda, endereços e afins, você estará pronto para fazer, de fato, sua análise. Veja o passo a passo:
Verifique se há restrições em nome do cliente: existe alguma pendência financeira com alguma instituição ou empresa?
Avalie o perfil de crédito: através do score e os dados fornecidos, você conseguirá entender se o consumidor está “dentro do esperado” e como ele se comporta no mercado.
Analise o comprometimento de renda: como está a capacidade de pagamento? As compras feitas pelo cliente estão de acordo com o que ele pode pagar, por exemplo?
Além de todos os documentos, avalie também as referências de mercado.
Agora que você compreendeu a importância de analisar o risco de vender para um cliente conhecido, basta implementar a análise de crédito em sua empresa! Para ler outros conteúdos como esse, é só acompanhar nosso blog e nos seguir nas redes sociais.
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